A gestão da prefeita Débora Regis (União Brasil) começou com um cenário turbulento em Lauro de Freitas. Além da insatisfação popular e de embates políticos, a falta de pagamento dos salários de dezembro dos servidores municipais gerou uma onda de protestos que se estende até esta sexta-feira (7), com trabalhadores pressionando na porta da prefeitura.

O atraso nos pagamentos tem sido motivo de indignação entre os funcionários públicos, que desde o início do ano cobram uma posição do novo governo. Até o momento, a gestão de Débora Regis não apresentou uma solução definitiva, aumentando a insatisfação dos servidores.
Rompimentos e conflitos marcam primeiros dias
Além da crise financeira, a política local tem sido palco de um embate público entre o empresário e ex-candidato a prefeito Teobaldo Costa e o vice-prefeito Mateus Reis. A relação entre os dois, antes aliados, azedou de vez, gerando troca de farpas nos bastidores da administração municipal.
Teobaldo, um dos principais articuladores da campanha de Débora Regis, tem demonstrado insatisfação com os rumos da gestão e com decisões tomadas nos primeiros dias de governo. O clima de tensão expõe fragilidades dentro da base governista, o que pode dificultar a governabilidade da nova prefeita.
Débora Regis bloqueada por Capitão Alden
O desgaste político de Débora Regis não se restringe ao âmbito municipal. A prefeita foi bloqueada pelo deputado estadual Capitão Alden nas redes sociais, o que evidencia um distanciamento entre aliados de direita. O episódio levanta dúvidas sobre o futuro das alianças da prefeita, que já enfrenta desafios dentro da própria gestão.
Com protestos nas ruas, desavenças políticas e incertezas na administração, os primeiros dias de Débora Regis à frente da prefeitura são marcados por desafios e tensões. Enquanto os servidores aguardam o pagamento de seus salários, a cidade observa atentamente os desdobramentos desse início de governo conturbado.