A Luxottica é a maior fabricante de óculos de grau e de sol do mundo. Ela é dona de marcas icônicas como Ray-Ban e Oakley, além de poder licenciar e distribuir produtos de Chanel, Michael Kors, Armani, Prada, Versace, entre outros.
No Brasil, tem o controle da rede de franquias Oticas Carol. Em 2018, a Luxottica se fundiu com a Essilor, uma fabricante francesa de lentes, e foi criado um gigante corporativo franco-italiano que hoje vale mais de US$ 90 bilhões e emprega cerca de 200 mil pessoas.
Segundo a The Economist, Francesco Milleri, executivo-chefe da empresa, está procurando um próximo grande passo para a companhia. Uma das ideias é tornar a Luxottica líder no segmento de óculos inteligentes. Não seria algo novo para o conglomerado, que fez uma parceria no projeto do Google
Glass – um fracasso em razão sua interface desajeitada e ao seu design esquisito. O dispositivo foi descontinuado em 2015.
A mais recente incursão da EssilorLuxottica na tecnologia é por meio da Ray-Ban, em parceria com a Meta, dona de Facebook e Instagram. Lançado em 2021, o produto teve apenas um sucesso modesto. A empresa espera que uma nova versão que começou a ser vendida em setembro, que tem uma câmera mais sofisticada e uma bateria de longa duração, tenha um desempenho melhor. O dispositivo pode capturar e retransmitir o que o usuário vê. Um assistente virtual embutido pode ouvir e responder às solicitações.